Era uma manhã ensolarada quando João Grilo e Chico, amigos de longa data, se encontraram à beira do açude. O sol refletia nas águas tranquilas, e a paisagem era de tirar o fôlego. Mas uma reviravolta inesperada estava prestes a acontecer. PRIMEIRO ATO — Olha, João — disse Chico, coçando a cabeça, — aquele homem ali tá arrebentando a porteira do açude! O que será que ele tá aprontando? João Grilo, com seu jeito astuto, observou a cena com um sorriso no rosto. — Ah, Chico, isso é uma oportunidade! Se ele deixar a água sair, nós podemos vender essa água! Chico franziu a testa. — Vender água? Mas água é de graça, meu amigo! O povo não vai pagar por isso! — É aí que você se engana, meu caro! Se a água acabar, a gente vai ser os únicos a ter! O povo vai correr atrás da gente! E assim, com a ideia fervilhando na cabeça, João Grilo e Chico se armaram de baldes e começaram a coletar a água que escorria do açude. Com um cartaz improvisado que dizia "Água do Açude: R$ 1,00 o balde!", ...